Assouf
Tenere Taqhim Tossam
Mahfouz Ag Adnane fala sobre sua dissertação
Walla illa
O baobá é uma árvore da flora africana. É do alto de sua copa que observaremos o que se publica em nosso país sobre este vasto e complexo, rico e desconehcido continente. Se esse tema é do seu interesse, galgue esta robusta árvore e venha partilhar esta visão privilegiada.
Tumba de Askia |
Mesquita de Djingareiber |
Grande Mesquita de Djenné |
Sede do Sultanato de Sokoto em 1850, publicada na Revista Haper Weekly em 12/09/1857 |
Usman Dan Fodio |
Cidade de Kano, 1851 - por Heinrich Barth |
Audiencia concedida pelo manicongo aos portugueses juntamente com outros súditos |
Rainha Nzinga |
Batalha de Mbwila - Azuleijo da Igreja de N. Sª Nazaré em Luanda |
República Democrática do Congo |
Republica do Congo |
Reconstituição do Grande Cercado |
Ruinas da Capital do Grande Zimbábue |
Ontem, depois de um significativo tempo sem postar nada neste blog, resolvi divulgar um novo programa sobre música africana que está sendo apresentado na web: Africa Livre. E como havia um bom tempo que não acessava está página, passei os olhos sobre os poucos post que existem. Pouco sim, mas todos importantes!
Contudo, tive uma triste surpresa ao ver o post sobre a História Geral da África. O site onde a portentosa coleção estava hospedada tinha saído do ar!! Como assim? Me perguntei. Não é possível! Deve ser algum problema momentâneo. Como estava muito cansado, fui dormir.
Hoje, em minha tarefa diária de verificar os emails, vi que alguns sites estavam divulgando o que publiquei ontem sobre o supracitado programa de rádio. Entre esses sites figurava o Instituto Buzios, onde também há um link para a coleção da HGA. Automaticamente cliquei no link e novamente fui remetido ao mesmo site da Unesco, informando que a página não havia sido encontrada.
Como sou insistente, antes de fazer alarde, fui ao google fazer uma consulta mais pormenorizada. Para minha surpresa, agora de alívio, encontrei a página onde estão hospedados os oito volumes da HGA. Contudo, me pareceu muito estranho a mudança de hospedagem da página. E por isso, para aqueles que por acaso acessaram aqui o link da HGA e não conseguiram encontrar os volumes, deixo-vos o novo link da coleção. Os oito volumes estão disponivel nesta página da Unesco. Fiquemos de olho. Ou será coisa da minha cabeça?
Do meu usual mirante, o baobá, continuarei a vigília. Fique também de olho e façam logo o seu download!!!
Ontem, sábado, 17 de março, estreiou um programa de radio que chamou minha atenção: Africa Livre. O programa anunciava a execução de músicas produzidas por cantores e cantoras africanas. Prometia também agraciar seus ouvintes com cultura e informações sobre o continente negro. Exibido na Radio Muda, o programa surpreendeu.
Mas antes de falar sobre o programa avançemos só um pouquinho sobre o que é Radio Livre. Esta é uma modalidade de transmissão radiofônica que desafia o controle comercial e estatal das transmissões via ondas de radio no Brasil e no mundo. Organizados em coletivos libertários, este tipo de ação política tenta produzir uma forma de comunicação alternativa que zela pela diversidade e indepedência da liberdade de expressão. Muito conhecida no movimento da radiodifusão livre, a Radio Muda é a transmissora livre com mais tempo no ar. Como consta em seu site, o coletivo denomina-se como: NEM ILEGAL NEM LEGAL: LIVRE. É nesta onda radiofônica da liberdade que o programa Africa Livre está surfando.
Apresentado e dirigido pelo DJ Bantu, o programa de ontem exibiu quatro grandes nomes da música africana: Salif Keita, Cesária Évora, Fela Kuti e Miriam Makeba. De borla, como dizem os moçambicanos, o ouvinte foi ainda premiado com algumas informações sobre a vida e a arte destes cantores e cantoras nascidos do outro lado do Atlântico, como também com uma pequena história sobre os países onde nasceram esses importantes nomes da música internacional. Ao que parece, no próximo sábado, o DJ Bantu voltará com novas atrações da música africana.
O ouvinte deve estar preparado para ouvir um programa que tecnicamente ainda está em processo de aperfeiçoamento. Além disso, deve ficar atento para o fato que a radiodifusão livre preocupa-se principalmente com a disseminação das suas ideias, a divulgação da diversidade e a ruptura com os modelos da radiodifusão comercial. Mas apesar dos problemas técnicos, o conteúdo musical e informativo do programa faz valer a pena um pouquinho de sofrimento. Só a título de exemplo e para deixar um pouquinho de inveja em quem não ouviu, o programa do último sábado foi encerrado pela Miriam Makeba em sua magistral interpretação de Xica da Silva. Se no próximo sábado você estiver sem nada para fazer por volta das 19 horas, acesse a Radio Muda e curta um tipo de música ainda muito pouco divulgada no Brasil e encante-se. Eu certamente ficarei aqui de cima do baobá esperando para escutar as próximas supresas.